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“Ribe do Capibaribe” percorre bibliotecas comunitárias

Por Lenne Ferreira (INCITI/UFPE)

Aproximar as crianças do Rio Capibaribe por meio da leitura e incentivar a consciência ambiental ainda na infância está entre as motivações do Circuito Ribe nas Bibliotecas Comunitárias. A ação, que apresenta a narrativa lúdica como ferramenta metodológica a partir da publicação Ribe do Capibaribe, é mais um produto do projeto Parque Capibaribe, realizado pela INCITI/UFPE em parceria com a Prefeitura do Recife.  Desde agosto passado, a equipe de educadores do projeto iniciou a segunda etapa do circuito, que tem feito a distribuição dos livros e levado oficinas de mediação de leitura para bibliotecas públicas e comunitárias. Confira matéria sobre a primeira etapa aqui.

Os encontros, que duram em média quatro horas, ocorrem com apoio da articulação local dos territórios onde as bibliotecas funcionam. Apesar do público-alvo serem os educadores destes espaços de leitura, as oficinas também contam com a participação dos leitores mirins. Crianças com idades entre cinco e 14 anos participam das atividades que envolvem roda conversa, exibição de filme institucional apresentando o projeto Parque Capibaribe, além de contação de histórias e realização de alguns exercícios lúdicos que compõem a publicação, ilustrada por Allan Chaves. Até agora, já foram contempladas pelo Circuito as comunidades de Peixinhos, em Olinda, Poço da Panela, na Zona Norte, e Ilha do Retiro, Zona Oeste. Todas as unidades receberam exemplares das histórias em quadrinhos.

O Ribe é criação do artista Allan Chaves. Foto: Rafa Medeiros

Os educadores Gabriel Santana e Joelma Tavares são os responsáveis pela condução das oficinas, que têm como objetivo apresentar a proposta pedagógica de leitura do livro como metodologia para aproximar as crianças à temática do meio ambiente a partir da fauna e flora do Rio Capibaribe. “As bibliotecas comunitárias possibilitam o acesso ao livro e à leitura para populações, que, historicamente, não se beneficiam das bibliotecas que estão nas áreas mais centrais. Esse deslocamento é dificultoso para a maioria das famílias e as bibliotecas comunitárias acabam assumindo esse lugar do encontro com o livro e a literatura”, pontua Gabriel. Segundo ele, a aceitação do livro tem sido muito positiva graças a personagens como o Ribe e Tio Biu, esse segundo o queridinho da criançada.  

Tio Biu, o jacaré de papo amarelo, é o queridinho das crianças e está presente em todas as oficinas. Foto: INCITI/UFPE

O roteiro da segunda etapa do circuito iniciou na biblioteca do Nascedouro de Peixinhos, localizada no bairro de Peixinhos, próxima ao Rio Beberibe, em Olinda. O espaço fomenta a prática da leitura entre crianças e adolescentes em uma área socialmente vulnerável. A biblioteca foi criada há 19 anos pelo Movimento Cultural Boca do Lixo, que atua no campo da leitura e do acesso à informação através da implementação de estratégias de mediação e sensibilização. O movimento tem como missão trabalhar com o público infantil a ideia da leitura como um direito humano. 

“Atividades como essa oficina têm tudo a ver com o contexto do local por onde corre o Rio Beberibe, que é muito importante para a cidade e para o bairro, que nasceu dessa relação da população que vivenciava o rio dos “peixinhos”, como era conhecida a área e que deu origem ao nome do bairro”, conta Daniel Pereira, educador da biblioteca. “A proposta de conscientização das novas gerações mostrando a importância de se ter uma relação saudável com o rio e o espaço urbano se relaciona diretamente com a questão da qualidade de vida e construção de uma identidade afetiva das pessoas com os locais onde residem”, completa. 

No Poço da Panela a biblioteca comunitária fica na frente do Rio Capibaribe. É lá onde Aílton Guerra atua como mediador. Foto: INCITI/UFPE

Outra biblioteca que recebeu o projeto fica no Poço da Panela (Recife) e desempenha um trabalho de impacto social. Fundada em 2011 por moradores, a Biblioteca Comunitária do Poço da Panela desenvolve projetos que tem como público-alvo crianças e adolescentes. O espaço promove ações como aulas de música, contação de histórias, brincadeiras populares e de estímulo à criatividade. Também abriga aulas de Yoga para adultos e crianças, inglês, capoeira e oficina de Boi Marinho, além da mediação de leitura e atividades lúdicas diariamente ministradas por Aílton Guerra, estudante de Pedagogia e também baterista da Banda Matalanamão, do Alto José do Pinho.

Arthur Felipe, de nove anos, é uma das crianças que frequentam a biblioteca e que participou de todas as etapas do circuito Ribe. “Eu gostei da atividade porque falaram exatamente da natureza, dos rios e da mata.. Se a gente não cuidar da mata a gente vai estar matando o nosso planeta. Cuidar do nosso planeta é uma forma de agradecer por tudo de maravilhoso que ele tem”, comentou ele. Arthur também reclamou do lixo que flutua no Capibaribe, cujo trecho corre bem pertinho do espaço. 


A Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares foi um dos espaços por onde a INCITI/UFPE já passou. Foto: INCITI/UFPE

O Ribe também já passou pela comunidade Caranguejo Tabaiares, na Ilha do Retiro (Recife). O local, onde vivem mais de quatro mil habitantes e que carrega uma história de mais de 100 anos, tem passado por um processo de desapropriação.  A equipe do projeto promoveu uma tarde de leitura com crianças e mediadores da Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares, que vivem na comunidade e também têm encampado uma campanha pela permanência da ocupação na área. Durante a atividade, os pequenos leitores falaram sobre o mangue que tem perto de suas casas e que inspirou o nome da comunidade, fundada por pescadores. Reginaldo Pereira, coordenador da biblioteca, fundada há 14 anos, diz que o projeto desempenha um papel importante possibilitando o acesso ao livro e ao conhecimento por parte das crianças e moradores.

Mediadores de leitura levarão “Ribe do Capibaribe” para bibliotecas públicas do Recife

Apresentar a temática do meio ambiente, da fauna e da flora do Recife, através de elementos e narrativas lúdicas. Essa é a ideia da metodologia “Ribe do Capibaribe”, que será aplicada em um projeto piloto, em bibliotecas públicas e comunitárias do Recife, ao longo do primeiro semestre de 2019. A proposta, desenvolvida como parte do projeto Parque Capibaribe, surgiu na perspectiva de mudar a forma de as pessoas pensarem e vivenciarem o Rio Capibaribe.

O primeiro ciclo de formação de arte educadores aconteceu entre os dias 04 e 06 de fevereiro, nos Compaz Ariano Suassuna e Eduardo Campos, com orientação do consultor pedagógico do Ribe, Gabriel Santana. Estiveram presentes profissionais que atuam nas Secretarias municipais de Segurança Urbana, de Meio Ambiente e de Educação, representando, respectivamente, as bibliotecas públicas da Rede pela Paz (dos Compaz, de Casa Amarela e de Afogados), dos Econúcleos e do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores.

Formação foi com Gabriel Santana, consultor pedagógico. Foto: Maíra Brandão

Os encontros permearam conversas sobre a importância da leitura e da literatura, exercícios de escrita criativa, trocas de conhecimentos e de estratégias de mediação de leitura. Como parte do último dia de atividades, os participantes foram convidados a proporem dinâmicas de estímulo ao hábito de ler e de trabalhar com a publicação infantil “Ribe do Capibaribe”, a partir dos seus conhecimentos e métodos.

O resultado foi muito rico. Surgiram propostas variadas para se trabalhar com crianças e jovens, como contação de histórias, teatro de mamulengo, criação de cordel, rap e personagens a partir de material reciclado, vivências nas margens do rio e/ou nos ambientes naturais próximos às bibliotecas e desenvolvimento de jogo da memória.

Trocas e dinâmicas ao longo dos encontros. Foto: Maíra Brandão

Método – Além das bibliotecas e equipamentos públicos do Recife, ao longo do primeiro semestre o método “Ribe do Capibaribe” também será experimentado junto às oito bibliotecas da Releituras, Rede de Bibliotecas Comunitárias das cidades do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes,  experimentado em 12 bibliotecas públicas e comunitárias da Região Metropolitana do Recife. A proposta é de que o método possa ser aplicado ao longo do primeiro semestre, de forma experimental, e a partir do retorno dos mediadores de leitura sobre a experiência em cada bairro, pretende-se aperfeiçoar o Ribe e desenvolver a segunda edição da publicação.

Diversão e aprendizado no lançamento do Ribe do Capibaribe

Sonhar, planejar, realizar e celebrar. Foi seguindo esse ciclo da metodologia Dragon Dreaming, que o Ribe do Capibaribe – publicação infantil com histórias em quadrinhos e atividades – foi lançado, no Jardim do Baobá, no dia 02 de fevereiro de 2019. Para comemorar a estreia do livro, desenvolvido como ferramenta de educação ambiental do projeto Parque Capibaribe, foi preparada uma tarde inteira de atividades, no espaço público situado às margens do rio, no bairro da Jaqueira.

O lançamento teve direito a mediação de leitura com Gabriel Santana, consultor pedagógico do Ribe, que apresentou os personagens às crianças, contou histórias e convidou-as a respirar fundo e sentir o lugar onde estavam.

Respira fundo e pula! Foto: Rafa Medeiros

Rolou também espaço pra pintar, escrever e desenhar, jogo da memória, esquete teatral com a Turma Mangue e Tal e ainda bate-papo com o autor do livro, Allan Chaves, momento que deixou todo mundo boquiaberto. Crianças de variadas idades participaram ativamente da conversa, quiseram saber sobre todo o processo de criação. Surgiram perguntas sobre como surgiu o Ribe, como é desenhar uma história em quadrinho, como o autor imaginou cada história, quem ajudou, e ainda deram conselhos e chamaram atenção para os cuidados necessários com o meio ambiente. “Eu vou tirar como exemplo o garoto que estava aqui, que de repente tava falando sobre o que aconteceu em Mariana e Brumadinho (Minas Gerais). E eu fiquei pensando como a criança conseguiu fazer a conexão do cuidado ambiental com um desastre que ele viu no jornal. Se o Ribe fizer isso repetidas vezes, ele terá cumprido a sua missão. Quero mais é que a gente consiga!”, disse Allan.

Depois da conversa, ainda teve fila pro autógrafo. Ao todo, 300 exemplares foram distribuídos para todo mundo que compareceu ao Jardim do Baobá nesse dia.

A tarde foi toda de muita animação, mas na hora da caça ao tesouro virou um rebuliço só. GRITOOOOOO. Não é só eufemismo, as crianças foram à loucura mesmo. Aliás, não sabemos ainda se foi mais intenso para os pequenos ou para os tios que supervisionaram a atividade, que acabaram ficando com a língua de fora de tanto correr de um lado pro outro junto com cada equipe. Mas a diversão foi garantida!

A equipe laranja matou todas as charadas e achou o tesouro. Foto: Rafa Medeiros

Para Circe Monteiro, coordenadora de Pesquisa e Inovação do INCITI/UFPE, a publicação se firma como oportunidade de estimular as crianças a descobrirem e valorizarem a fauna e a flora do Recife, de uma forma divertida. “O Ribe vai ser uma ponte pra gente acumular uma série de vivências das crianças. A gente tá fazendo um projeto (Parque Capibaribe) que tem uma dimensão de 20 anos. Então as crianças que estão hoje com 5, 10 anos, são os adultos que estarão vivendo nesse parque. A dimensão de fazer esse trabalho desde já, pequenininho, de respeito, de sustentabilidade, de uma pegada mais leve na terra, de trazer a discussão de como contribuir e respeitar a fauna e a flora, é muito importante. E também é um livro, mas que está atrelado a um projeto de cidade e um projeto urbano. É um diferencial”, reflete a pesquisadora.

Ao longo do primeiro semestre de 2019, a ferramenta e a metodologia Ribe do Capibaribe viverão um período de experimentação, com distribuição e aplicação junto a escolas e bibliotecas públicas, espaços à beira do Rio Capibaribe.

Ribe do Capibaribe: a origem

Você já conhece o Ribe do Capibaribe? O Ribe é uma publicação infantil, de autoria do ilustrador Allan Chaves, com histórias em quadrinhos e atividades, tendo como personagem principal uma simpática capivara, o Ribe, que junto com seus amigos – que vivem no principal curso d’água do Recife – se aventuram pela cidade e aprendem sobre os cuidados com a natureza. Criado como parte do projeto Parque Capibaribe, o Ribe do Capibaribe vai além de uma mera publicação. Pretende estabelecer-se também como método de educação ambiental, divertido, capaz de sensibilizar crianças, jovens e adultos sobre o Rio Capibaribe, o desenvolvimento da cidade, os bens naturais, a sustentabilidade e a cultura.

Mas como surgiu tudo isso?, você pode nos perguntar. O Ribe apareceu no projeto Parque Capibaribe pela primeira vez em 2014. Na época, a ideia era ter um mascote que interagia com o público nas redes sociais, em tirinhas de quadrinhos, com uma estética de mangá (os quadrinhos japoneses). O que motivou o surgimento desse personagem foi a necessidade de criar meios para aproximar as pessoas do rio, dos produtos, projetos e pesquisas do Parque Capibaribe, a fim de ajudar na transformação da forma de pensar o rio e a cidade.

Aquela ideia de tirinhas de 2014 foi ganhando corpo e transformou-se em histórias em quadrinhos e atividades para brincar com as crianças. “Quando a ideia dele deixar de ser um personagenzinho que aparecia esporadicamente nas redes sociais do Parque Capibaribe pra ser um personagem maior – que apareceria em eventos, mais quadrinhos – e seria um “rosto” pro Parque, mudei pouca coisa. Ele passou a ser mais colorido, e pra manter a ideia de um personagem caricato, divertido, ele ficou laranja, e não o “marrom normal” da capivara”, conta Allan Chaves.

A primeira versão do Ribe tinha traços de mangá.

Aos poucos, os outros personagens da turma foram sendo criados, como conta a coordenadora de Pesquisa e Inovação do INCITI/UFPE*, Circe Monteiro. “A gente fez uma oficina pra criar as personalidades dos animais. A gente criava uma situação e cada um respondia com aquela persona. Saiu que o Sá (caranguejo-uçá) era o inteligente, o cérebro da turma; o Ribe e a Piba, capivaras desbravadoras, alegres, que gostam de estar junto de todo mundo e são muito afetuosas; o Tio Biu, um jacaré que já era mais velho, que tinha um conhecimento histórico das coisas e do rio; a Gringa, a garça era histérica, de fora”, lembra Circe.

Visitas ao rio também fizeram parte do processo criativo de Allan Chaves junto à equipe de comunicação do Parque Capibaribe. “Pra termos mais conteúdo, fizemos algumas incursões pelo rio, por barco, do Recife Antigo até a Várzea. Graças a isso adicionamos mais personagens além das capivaras, jacaré, garça e caranguejos (algumas que só foram incluídas em one shots, outros que estão guardados pra ideias futuras). Como a fauna é muito rica, paramos pra observar tudo, e disso vieram muitas ideias, muitas piadas e muitos roteiros”, conta Allan.

Pergunta recorrente na expedição: “é bicho ou lixo? “. Dessa vez era bicho, um jacaré. Foto: Manuela Salazar

Passado algum tempo, em 2016 a equipe de Comunicação do projeto Parque Capibaribe decidiu que o Ribe merecia chegar em mais pessoas. Começou então todo o processo de planejamento para lançar essa criatura e seus amigos para o mundo. Com o apoio de Flora Noberto, jornalista e facilitadora da metodologia Dragon Dreaming, os objetivos foram desenvolvidos, as etapas criadas e distribuídas entre a equipe.

Dentre as fases pensadas, uma das principais foi redesenhar o Ribe e seus amigos. A ideia era que os bichinhos se parecessem mais com os animais reais, para que as crianças tivessem mais facilidade de associação, nesse trabalho de visibilidade e valorização da fauna local. O cenário onde se passavam as histórias também ganhou novos contornos, passando a mostrar referências naturais e construções históricas do Recife, como comenta o autor: “Nessa mudança, apesar de ter esse pé no traço “realista”, como toda boa obra de ficção, tínhamos nosso pezinho na imaginação, pra que pudéssemos pôr ele limpando o rio, algumas vezes agindo como humano ou sonhando em andar de bicicleta”.

Projeto na mão, ilustrações, brincadeiras e roteiros aprovados começamos a buscar parceiros que topassem aperfeiçoar e entrar nessa empreitada conosco. “Depois veio um aprofundamento com pedagogos nos ensinando como levar a história, as palavras, para as crianças. Como as crianças poderiam melhor captar, e a ideia de transformar isso em uma brincadeira, uma diversão. A melhor coisa pra aprender é diversão”, diz Circe.

Foi aí que em 2018 a Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) resolveu embarcar no sonho com a gente. Com o livro em mãos, o Ribe do Capibaribe vai pras ruas, pras mãos de crianças, educadores, para escolas e bibliotecas. Tímido, Allan ainda reflete sobre o impacto de sua obra sobre o Recife: “Eu não sei bem o que sentir, é uma sensação estranha, mas muito boa, nunca pensei sobre isso parar em bibliotecas, escolas, livrarias e ser algo ligado ao ambiental ou educativos. É tudo novo pra mim, eu tenho orgulho de cada página, cada história, cada atividade”.

Olhando assim, parece até que foi um longo processo. Mas esperamos que esse seja só o começo de muitas outras aventuras e formato para o Ribe do Capibaribe.

Se quiser conhecer o Ribe do Capibaribe, o livro já está disponível para download na área de publicações do nosso site. Para conferir: bit.ly/publicacoesparque.

* O INCITI/UFPE é um grupo de pesquisa que, em parceria com a Prefeitura do Recife, desenvolve o projeto Parque Capibaribe.

 

Ribe do Capibaribe convida crianças e jovens para aprender sobre o ambiente natural do Recife

História em quadrinhos e ferramenta de educação ambiental desenvolvida como parte do projeto Parque Capibaribe, o Ribe será lançado neste sábado (02), no Jardim do Baobá

Uma oportunidade única de vivenciar o rio Capibaribe, ao mesmo tempo em que se brinca e aprende sobre o rio e os animais que nele vivem. Assim será o próximo sábado (02), no Jardim do Baobá, quando será lançado o Ribe do Capibaribe, publicação com histórias em quadrinhos e atividades, tendo como personagem principal uma simpática capivara, o Ribe, que junto com seus amigos, que vivem no principal curso d’água do Recife, se aventuram pela cidade e aprendem sobre os cuidados com a natureza. O projeto partiu da ideia de criar uma ferramenta de educação ambiental, lúdica, que ensinasse crianças e jovens sobre o rio, sua flora e fauna.

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